Sempre vieste... Vais e voltas como o vento... Tenho medo de não te segurar. Pareces-me um tesouro antigo que pede-me para te agarrar, admirar cheirar e sentir. Como se não houvesse nada mais bonito lá fora, ou cá dentro...
Pedes-me para sorrir, eu sorri e chorei também.
"Precisas de sentir o ar lá de fora mais vezes, e também de queimar o rosto ao sol... Não te admires de te sentires feliz com isso"
É verdade, sinto-me feliz com isso.
Sentes o mesmo que eu? Quando te olho o que vês?
Esta é uma dimensão diferente, já que temos a liberdade de imaginar tudo o que quisermos.
Eu imagino-me jovem para sempre, como se todos os dias possam surpreender-me com beleza e alegria, amor e amizade.